sábado, 8 de março de 2014

Leitura de código de capacitores cerâmicos

         Muitas vezes o entusiasta da eletrônica ou até mesmo os próprios estudantes se deparam com a situação de não saber ler os códigos para alguns componentes, principalmente quando se trata de capacitores. Esse artigo irá mostrar como.
         Quando os dispositivos são grandes, ou seja, possuem espaço suficiente para marcações, suas leituras não serão um problema. Mas se tratando de capacitores de pequeno porte, como são os capacitores cerâmicos, são feitas algumas alterações nas marcações dos valores.
         Vamos começar pelo código de 2 ou 3 dígitos bastante utilizado em capacitores cerâmicos. Por exemplo, um capacitor de 100 pF pode vir com a marcação simples 100, com uma letra que estará relacionada com a tolerância, de acordo com a tabela:


         Vejam mais alguns exemplos:

4.7 = 4p7 neste caso 4,7pf
47 = 47pf ou 470

         Para o caso dos 3 dígitos deve-se prestar atenção, pois o mesmo pode não indicar o valor direto da leitura e sim um código. Nesse código, os dois primeiro dígitos fornecem o valor da capacitância, e o terceiro fornece o multiplicador ou número de zeros que deve ser acrescentado ao valor da capacitância, bem semelhante à leitura de resistores.Por exemplo,
um capacitor com a marcação 303 = 30000 pf  ou 30nf. Um capacitor de 101 = 10 + 0 = 100 pF.      
         Vejam mais alguns exemplos:

200 = 20 pf ou 0,02 nf
201 = 200pf ou 0,2 nf
304 = 300000 pf ou 300nf 
672 = 6700pf ou 6,7 nf


Os multiplicadores para o terceiro dígito estão resumidos na tabela abaixo:




          Os capacitores ainda poderão vir da seguinte forma:

672 = 6k7 = 6700pf ou 6,7nf  onde o k representa picofarad
222 = 2n2 = 2200pf ou 2,2nf  onde o n representa nanofarad

sábado, 8 de fevereiro de 2014

Monopolo magnético



         É básico. Sempre que você divide um ímã ao meio, você terá dois ímãs com polo norte e sul.

Mas desde 1931, quando Paul Dirac demonstrou matematicamente que pode existir uma “partícula magnética fundamental”, ou monopolo magnético, a corrida para se conseguir um monopolo magnético começou.

        Após anos de pesquisas e experimentos, uma equipe da Finlândia e dos EUA conseguiu criar um sistema quântico artificial que reproduz de maneira muito fiel a descrição matemática que Dirac fez dos seus monopolos magnéticos quânticos.

     O problema é que esse monopolo artificial não gera um campo magnético “real”, não podendo ser detectado por uma bússola, por exemplo. Então, o que os cientistas detectaram foi um “monopolo de Dirac”, e não um “monopolo magnético real”.

       A pesquisa não avançou para detectar um monopolo magnético natural, que pode ser encontrado na natureza. De qualquer forma, essa pesquisa foi um grande passo para um futuro estudo mais aprofundado do que seriam os monopolos magnéticos na descrição quântica, eventualmente abrindo caminho para sua observação de fato e sem contestações.

Fonte: Engenhariae

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Ações de controle básicas e controladores (introdução teórica)

Muitas vezes é necessário realizar mudanças de forma automática em um sistema, modificando sua resposta ou comportamento, e para isso acontecer sem que seja necessário uma mudança no circuito utilizamos as técnicas de controle através de um sistema em malha fechada, ou seja, para que a saída possa ser comparada com uma referência, e ser modificada de acordo com o desejado.
Serão apresentados as ações de controle mais básicas e mais empregadas no setor elétrico, compostas por AmpOps.

Controle Proporcional (P)

Utiliza um controlador com ganho ajustável K, chamado controlador tipo P, onde a relação entre a saída e a entrada é dada por K. Quando o mesmo é muito grande, torna o erro estacionário muito pequeno e aumenta o tempo de estabilização, tornando o sistema mais oscilatório e gerando maior instabilidade. Quando é ganho é menor o inverso acontece. Vale lembrar que ele piora o regime transitório. Este controlador é bastante utilizado com outras ações de controle envolvidas, como veremos a seguir.

Controle Proporcional e Integral (PI)

Utiliza um controlador chamado PI (proporcional integral). A integral do erro no tempo permite que a saída possa acompanhar a entrada com erro muito menor, podendo chegar a zero. A ação integral tende a zerar o erro, porém também pode instabilizar o sistema se a mesma for
muito acentuada. Para contrabalançar este fato, a ação integral é em geral utilizada em conjunto com a ação proporcional.


Controle Proporcional e Derivativo (PD)

Sistemas de controle que formam a entrada da planta à partir do erro e da derivada do erro no tempo. A derivada do erro no tempo permite que se acelere a saída da planta, fazendo com que esta seja mais rápida. Esta velocidade pode se traduzir em oscilações indesejadas na resposta do sistema

Este controlador tende ser muito sensível a ruídos no erro de entrada. Se uma oscilação causada por ruído causar uma derivada muito elevada, esta oscilação pode instabilizar o sistema.
A ação derivativa quando combinada com a ação proporcional tem justamente a função de "antecipar" a ação de controle a fim de que o processo reaja mais rápido.

Controle Proporcional, Integral e Derivativo (PID)

O controlador PID combina as vantagens do controlador PI e PD. A ação integral está diretamente ligada à precisão do sistema sendo responsável pelo erro nulo em regime permanente. O efeito desestabilizador do controlador PI é contrabalançado pela ação derivativa que tende a aumentar a estabilidade relativa do sistema ao mesmo tempo que torna a resposta do sistema mais rápida devido ao seu efeito antecipatório.